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Viver com TDAH, TEA e Altas Habilidades: A Montanha-Russa da Dupla Excepcionalidade

por Ricardo Berger
Viver com TDAH, TEA e Altas Habilidades A Montanha-Russa da Dupla Excepcionalidade

Já imaginou o que é viver com TDAH, TEA e AH/SD ao mesmo tempo? Eu sei bem. É tipo um combo triplo (e não estou falando de hambúrguer). Parece incrível, né? Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) soa quase como um superpoder, mas, misturado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA), vira uma montanha-russa emocional e mental. Alguns dias eu me sinto o Einstein. Outros, só quero me esconder embaixo da cama.

Então, senta aí que vou contar como é lidar com esse “trio” explosivo e como isso afeta minha rotina, minhas relações e, claro, minha paciência limitada.

 

O supercérebro e seus mini-curto-circuitos

Primeiro de tudo, ter AH/SD é como ter um motor V12 no cérebro – aprendo rápido, penso fora da caixa, mas também queimo a embreagem emocional rapidinho. Aí entra o TDAH, que transforma meu foco em um jogo de pingue-pongue caótico. Ah, e não podemos esquecer o TEA, que é tipo aquele amigo que insiste em colocar todas as coisas em ordem alfabética enquanto o resto da mente está tentando tocar fogo no mundo.

Como isso afeta minha rotina?

Pra começar, produtividade é uma luta diária. A criatividade é um dos meus maiores presentes, mas o controle emocional é tipo… bem, meu “calcanhar de Aquiles”. Ter ideias incríveis pra ganhar dinheiro? Tenho várias. Colocá-las em prática sem perder o controle ou a paciência? Essa é outra história.

E não é só sobre trabalhar. Interações sociais também podem ser desafiadoras. Já tentei assistir alguém explicar uma coisa devagar? É como se o mundo entrasse em câmera lenta, e minha mente só quisesse acelerar tudo pra chegar logo ao ponto.

 

Meus superdesafios (e superações)

  1. Paciência: não é meu forte Minha cabeça tá sempre três passos à frente. Quando alguém ao meu redor está “patinando”, me esforço para lembrar que o tempo de cada um é único (mas, sério, não é fácil!).

  2. Estabilidade? O que é isso? Com três diagnósticos que disputam minha atenção, o desafio de manter um emprego tradicional ou seguir uma rotina rígida é real. Eu preciso de liberdade pra criar e, ao mesmo tempo, de uma estrutura que me mantenha ancorado.

  3. A famosa “fadiga social” Gente, socializar é um desgaste. Eu amo boas conversas, mas meu limite social chega rápido. Depois, preciso de um reset sozinho pra me equilibrar de novo.

 

Sobrevivendo e (tentando) prosperar

Ao longo dos anos, aprendi algumas estratégias que ajudam, mas não fazem milagres (infelizmente). Aqui vai o que tem funcionado pra mim:

  • Aceitar quem eu sou: Se tem uma coisa que aprendi é que essa combinação é parte do que me torna único. Claro, nem sempre é fácil, mas é libertador abraçar minhas qualidades e limites.

  • Rotinas flexíveis: Não tente me colocar numa caixinha. Gosto de um pouco de ordem no caos. Uso apps pra organização, mas deixo espaço pra criatividade.

  • Apoio emocional: Ter pessoas ao meu lado que realmente entendem minha dinâmica faz toda a diferença. Às vezes só preciso que alguém diga: “Tá tudo bem, relaxa.”

  • Tempo pra mim: Esse é o mais importante. Preciso daquele tempinho pra recarregar as energias, seja ouvindo música, desenhando ou mergulhando numa pesquisa aleatória.

 

Conclusão

Conviver com TDAH, TEA e AH/SD é um exercício constante de equilíbrio entre caos e genialidade. É cansativo? Sim. Frustrante? Às vezes. Mas também é cheio de surpresas e aprendizados. Meu cérebro pode ser um furacão, mas dentro dele tem um mundo cheio de possibilidades.

E aí, você que leu até aqui, consegue se identificar? Ou pelo menos ficou curioso pra saber mais? 😉

Imagem: Canva

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